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11.01.2021

Autismo não é doença!

Diferente do que pensa o senso comum, o Transtorno de Espectro Autista (TEA) não é uma doença. Como o próprio nome sugere, não há só um, mas vários subtipos do transtorno, devido aos diferentes níveis de comprometimento, sendo preciso utilizar o termo “espectro” para abranger todos eles.

De forma geral, o Autismo é uma condição que compromete a capacidade de comunicação e a linguagem. Por isso, pessoas dentro do espectro têm dificuldade em perceber acontecimentos compartilhados e expressar o que sentem ou pensam, uma vez que podem apresentar déficit na interação social.

Além disso, outra característica são os padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Vale ressaltar que cada paciente será afetado de uma maneira diferente, tanto que algumas pessoas nunca chegam a saber sobre o transtorno e levam uma vida independente.

Entretanto, em casos mais graves, o diagnóstico precoce é fundamental para que se inicie o quanto antes o tratamento, pois, apesar de não ter cura, é possível melhorar a qualidade de vida através do acompanhamento interdisciplinar, que deve ser personalizado. Além disso, algumas condições associadas, como insônia, hiperatividade, agressividade, falta de atenção e ansiedade, podem ser tratadas com medicamentos.

Importante lembrar que essas, ou quaisquer outras, informações não excluem a necessidade de consultar um especialista, não só para o diagnóstico! A cada 3 ou 6 meses, devem ser realizadas novas avaliações, para entender a necessidade de mudanças na abordagem ou intensidade do tratamento.

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